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O alcoolismo e como ajudar quem amamos a parar de beber

O alcoolismo (ou Transtorno por Uso de Álcool): um mal que aflige o mundo e que pode estar mais perto de nós do que imaginamos (foto: Freepik)
O alcoolismo (ou Transtorno por Uso de Álcool): um mal que aflige o mundo e que pode estar mais perto de nós do que imaginamos (foto: Freepik)

Responsável por uma em cada 20 mortes ao redor do mundo, os números dos problemas relativos ao consumo de álcool no Brasil também são preocupantes. Segundo o 3º Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas pela População Brasileira, mais da metade dos brasileiros entre 12 e 65 anos declarou já ter consumido bebidas alcoólicas alguma vez na vida. Além disso, mais de 30% da população consumiu pelo menos uma dose nos últimos 30 dias e, ainda mais preocupante, aproximadamente 2,3 milhões de pessoas se encaixam nos critérios para dependência de álcool nos 12 meses anteriores à pesquisa.

Mas se o consumo em excesso de bebidas alcoólicas no Brasil e no mundo está em níveis alarmantes, há uma situação que pode ser ainda mais assustadora: quando o problema afeta alguém próximo a nós. Como hoje, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, o blog Cuidado Pra Vida traz algumas dicas eficazes sobre como lidar com o hábito de beber, como encontrar a ajuda profissional adequada e como apoiar seu parente ou amigo que esteja lutando contra o alcoolismo.

 

O que é o alcoolismo?

O alcoolismo – também conhecido como Transtorno por Uso de Álcool (Alcohol Use Disorder, ou AUD) – é uma condição na qual uma pessoa tem um impulso constante ou necessidade física de consumir álcool, muitas vezes sentindo efeitos físicos pela abstinência. Mesmo os impactos negativos em sua vida, tanto pessoal quanto profissional, são o bastante para evitar que ela beba de forma excessiva e persistente.

O alcoolismo é um problema de saúde mental e uma forma de dependência, com causas complexas e diferentes de pessoa para pessoa. É uma condição que raramente se desenvolve por um único fator, mas sim pela combinação de vários, como:

  • Genéticos  – é uma influência comum em famílias com histórico de transtorno por uso de álcool 
  • Emocionais – estresse, relacionamentos complicados, problemas financeiros ou qualquer situação que possa abalar emocionalmente uma pessoa.
  • Psicológicos – transtornos de humor e outros problemas de saúde mental também estão associados ao desenvolvimento do alcoolismo.
  • Hábito – quem começa a beber excessivamente já na juventude tem maior propensão a ter uma relação problemática com a bebida no futuro.

Várias são as razões pelas quais algumas pessoas se tornam vítimas do alcoolismo e outras não. Mas é importante ter em mente que o transtorno por uso de álcool não é um sinal de fraqueza nem uma falha moral: é uma condição que requer apoio e tratamentos adequados para ser superada.

 

Como apoiar quem sofre com o alcoolismo

Há muitas formas de oferecer suporte a alguém que queira retornar à sobriedade. Mas elas variam caso a caso e o processo para encontrar a melhor maneira de ajudar alguém a se livrar do alcoolismo pode ser frustrante. Mas é preciso ser resiliente: oferecer uma rede de apoio é essencial para se conseguir resultados positivos.

E como o blog Cuidado pra Vida sempre traz dicas que promovem o bem-estar – tanto físico como mental – preparamos algumas sugestões para quem está na posição de ajudar quem ama a se manter sóbrio.

 

Lembre-se: quem ajuda também precisa de apoio

É impossível apoiar de maneira adequada alguém na recuperação do alcoolismo sem ter um apoio adequado para si mesmo. Estar com seu próprio bem-estar em dia é a receita para se ter a paciência, compreensão e empatia necessárias para ajudar quem sofre de AUD. Ter uma pessoa de confiança para compartilhar a experiência ou mesmo grupos de apoio para amigos e familiares de pessoas alcoólicas é algo bastante recomendado.

 

Procure conhecimento sobre o alcoolismo

Alimentar estereótipos, mitos e equívocos sobre o uso e dependência de álcool afeta negativamente as interações com quem está em recuperação. Falsas crenças como “apenas certo tipo de pessoa” está sujeita ao alcoolismo ou que “é preciso chegar ao fundo do poço” para voltar ao caminho da sobriedade pode levar a pessoa em recuperação a pensar que você não entende o que ela vivencia. Ou, ainda pior, que você acha que ela não está se esforçando o bastante para se recuperar.

Conhecer os gatilhos e mudanças psicológicas que a dependência causa faz com que a pessoa com AUD crie uma confiança maior em você e também o deixará melhor preparado para ajudar a prevenir possíveis recaídas.

 

Diálogo, sim; controle, não.

Estimule o diálogo com o dependente, para que ele fale de forma franca sobre como se sente e explique como o álcool afeta sua vida.  Isso é importante para que a pessoa se sinta acolhida e saiba que pode contar com a sua ajuda.  Mas não se esqueça que assumir o controle da vida da pessoa, tomando decisões por ela, não é uma boa forma para contribuir. 

Lembre-se também que não beber é uma escolha pessoal. E enquanto a pessoa que sofre de alcoolismo está reconstruindo sua vida, conselhos não solicitados – principalmente de quem não viveu a mesma experiência – são provavelmente mais invasivos que úteis.

 

Mantenha expectativas realistas e valorize o esforço feito

Muitos acreditam que o alcoolismo é a fonte de todos os problemas na vida da pessoa. Infelizmente, isso raramente acontece. Entender e buscar uma solução para as motivações que a levaram ao AUD é fundamental no processo de recuperação. E se a recuperação parece lenta, ser compreensivo e evitar transmitir decepção evita que o dependente sinta culpa ou vergonha. Tais sentimentos podem incitar uma recaída.

Por outro lado, sempre valorize o esforço e cada evolução no tratamento. Isso é importante para mostrar empatia e tornar a pessoa ainda mais forte na luta contra a dependência alcoólica.

 

Apenas força de vontade não é o suficiente para se recuperar do alcoolismo

Vícios não são uma questão de escolha. Ainda que experimentar bebidas alcoólicas pela primeira vez seja uma decisão consciente, a dependência começa quando o álcool altera funções cerebrais e corporais, criando um padrão de uso compulsivo. Ainda que a força de vontade seja um elemento indispensável para a recuperação do AUD, é praticamente impossível superar o alcoolismo apenas com isso. 

Por isso, comentários como “é só querer” para quem está em tratamento são, além de frustrantes, uma maneira de desestimular a recuperação. Evite esse tipo de observação e tenha consciência de que a superação de um vício depende de outras ferramentas, como um bom sistema de suporte e, muitas vezes, ajuda profissional.

 

Na hora que precisar de apoio, conte com a Colo da Mãe! 

Vimos a importância de ter uma rede de apoio para ajudar quem amamos a se recuperar do alcoolismo. Ter com quem contar nesses momentos é indispensável para que a dependência do álcool seja superada.

E apoio é o que não falta para quem tem um plano Colo da Mãe! Eles dão a certeza de que se pode contar com sua tripla proteção sempre que precisar. São três produtos um único combo: telemedicina com o Médico na Tela, Seguro de Acidentes Pessoais e Plano Funeral, todos com a qualidade SulAmérica, o maior grupo segurador independente do país.

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